O Ministério da Saúde definiu o período de vacinação contra a raiva em cães e gatos em todo o país. A campanha está prevista para ocorrer em duas etapas: a primeira ocorrerá em julho e a segunda em setembro. A primeira etapa de vacinação contra a raiva em cães e gatos contemplará oito Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Mato Grosso. Já a segunda etapa de vacinação ocorrerá no mês de setembro nos seguintes Estados: Paraíba, Bahia, Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
A definição em duas etapas da campanha de vacinação considerou a avaliação da situação da doença em cada região, a cobertura vacinal em 2010 e o cronograma de fortalecimento da vacina. Já a partir de maio, as vacinas começarão a ser distribuídas às Secretarias Estaduais de Saúde, as quais enviarão aos municípios.
Ao todo, serão adquiridas 32 milhões de doses para vacinar uma população estimada em 29 milhões de animais. No Rio Grande do Norte, por exemplo, serão disponibilizadas 749.419 doses de vacinas para uma população estimada em 681.290 animais. O Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), fornecedor da vacina há 30 anos, será o laboratório responsável pela produção e oferta das doses.
Problemas na vacinação em 2010
No ano passado, a campanha de vacinação contra a raiva em animais foi suspensa em todo o país depois que foram relatadas reações à vacina, inicialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ao todo, foram 637 registros, dos quais 265 (41,6%) foram considerados graves - morte ou reação sistêmica (anafilaxia).
A campanha de 2010 utilizou, pela primeira vez em todo o território nacional, a vacina de cultivo celular RAI-PET, que garante imunização aos animais durante um ano. A vacina utilizada até então garantia imunidade durante seis a sete meses, fazendo com que fosse necessária a realização de duas campanhas anuais.
Devido aos problemas apresentados, a campanha de 2010 foi suspensa e as doses que ainda estavam com o Ministério e as Secretarias Estaduais de Saúde - cerca de 18,7 milhões - foram recolhidas pelo fornecedor para reposição posterior.
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