terça-feira, 28 de dezembro de 2010

POLICIAIS AMBIENTAIS COMBATERÃO PRÁTICA DE CRIME DE POLUIÇÃO SONORA EM TIBAU

O verão 2011 da Praia de Tibau terá uma fiscalização diferenciada quanto à prática de crimes ambientais, já que durante o período do veraneio há uma concentração maior dos famosos "paredões" de som.

O crime de poluição sonora apresenta maior incidência na região de atuação do 3º Pelotão, chegando a 65% dos atendimentos feitos pelos policiais ambientais lotados na cidade de Mossoró. Tipificado no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), a pena prevista para esse tipo de crime é de reclusão de um a quatro anos, e multa que varia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) dependendo da dimensão do dano decorrente da infração.

Dessa forma, os policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental irão atuar durante todo o período do veraneio no combate aos crimes ambientais, com atenção especial ao crime de poluição sonora naquele litoral. "É um região que está sob proteção, principalmente Areia Branca. Então vamos fazer esse monitoramento nessas áreas de proteção ambiental", comentou o Tenente Coronel Eliezer Rodrigues, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, em Mossoró.

PÁSSAROS SILVESTRES SÃO APREENDIDOS EM POSTO DE LAVAGEM EM MOSSORÓ



Na tarde de ontem, 27, policiais militares do 3º Pelotão de Proteção Ambiental foram deslocados até o bairro de Santo Antônio, em Mossoró, para averiguar uma denúncia de poluição sonora em um Lava Jato.


No local, entretanto, os policiais ambientais não constataram a prática do crime de poluição sonora, mas o crime contra a fauna silvestre brasileira.

Foram apreendidos no Posto de Lavagem "Meia Ducha" 07 (sete) espécimes da fauna silvestre, sendo 01 (um) Canário Velame, 01 (um) Golinha, 01 (um) Bigode, 01 (um) Galo de Campina, 01 (um) Xexéu, 01 (um) Cabocolino e 01 (um) Periquito do Sertão, os quais foram entregues ao Escritório Regional do IBAMA, em Mossoró.


O acusado foi encaminhado à Delegacia de Polícia e autuado por infração ao artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), onde a pena prevista é de detenção de seis meses a um ano, e multa que varia de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por indivíduo de espécie, conforme Decreto nº 6.514/08.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PESCA ILEGAL DE LAGOSTA DEVE SER DENUNCIADA

De dezembro à maio, são proibidos o transporte, estocagem, industrialização e comercialização de qualquer volume de lagosta vermelha e cabo verde.

Pescadores infringem norma do IBAMA, em Pitangui
A pesca da lagosta é proibida no período de dezembro à maio, por isso, qualquer ação ilegal por parte dos pescadores constatada pela população deve ser denunciada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Na tarde desta segunda-feira (27), por exemplo, foi encaminhada fotos de pescadores em Pitangui infringindo a determinação do Ibama.

De acordo com informações do órgão, no Rio Grande do Norte cerca de 60 fiscais se revezam nos litorais Norte e Sul para fazer o trabalho de proteção e fiscalização ambiental, porém, nestes meses o foco é a pesca da lagosta. A equipe tem uma lancha que aparece de surpresas em pontos estratégicos dos pescadores, e também desenvolve um trabalho por terra.

O principal contato é com a colônia de pescadores da região, estes são os primeiros fiscais a identificar atitudes suspeitas em relação a pesca no período do defeso – tempo em que os crustáceos e os peixes se reproduzem na natureza.

Durante o período do defeso, os pescadores recebem um seguro desemprego no valor de um salário mínimo (R$ 510). Para ter direito ao benefício, o profissional precisa estar habilitado junto ao Ministério da Pesca, possuir carteira de pescador profissional e ser filiado a uma colônia, comprovando que exerce atividade de pesca de lagosta.

Nestes meses, são proibidos o transporte, estocagem, o beneficiamento, industrialização e comercialização de qualquer volume de lagosta vermelha e cabo verde. A exceção vale apenas para os animais que sejam oriundos de estoques declarados antes do início do período do defeso.


No caso do descumprimento da lei, serão aplicados aos infratores as penalidades previstas na Lei nº 9.605/1998e no Decreto nº 6.514/2008, com multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20,00, por quilograma ou fração do produto da pescaria. Podendo ser aplicadas as mesmas penalidades a quem deixou de apresentar declaração de estoque, até 30 de novembro.

O pescador também pode perder o material de pesca e do barco. Para denúncias basta ligar para o número 3201 4477 que a equipe do Ibama irá até o local ou acionará a colônia dos pescadores da região para mais informações até a chegada dos fiscais.

FONTE: Nominuto

POLICIAIS AMBIENTAIS DE MOSSORÓ CONSTATAM CRIME DE MAUS TRATOS EM PET SHOP DE ASSÚ

Os policiais militares ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, no último domingo, 27, foram enviados à cidade de Assú para averiguar uma denúncia de maus tratos contra animais em um Pet Shop daquele município, distante 74 km de Mossoró.

Os policiais, componentes da viatura do 3º Pelotão Ambiental, Cabo Moura, Soldado Albuquerque e Soldado Bisneto, constataram o crime de maus tratos contra filhotes de cães "poodles", os quais se encontravam em uma gaiola e expostos ao sol, onde um dos filhotes já se encontrava morto no interior do Pet Shop. Segundo o Cabo Moura, comandante da viatura, a intensidade da luz solar maltratava os filhotes, além de não ter constatado a disponibilidade de água e comida para os mesmos. 


A proprietária e veterinária do Pet Shop confirmou a situação dos filhotes e reconheceu que a exposição ao sol foi fundamental para o resultado morte do animal; porém, afirmou que a falha foi ocasionada por um funcionário que esqueceu os filhotes naquela situação. Ainda de acordo com a veterinária e proprietária do Pet Shop Universo Animal seria a segunda vez que um filhote morre em sua loja, existente já há quatro anos.


A proprietária foi autuada por praticar atos de maus tratos a animais domésticos, crime tipificado no artigo 32 da Lei nº 9.605/98, onde a pena prevista para tal delito é de detenção de três meses a um ano e multa.

3º PELOTÃO APREENDE PÁSSAROS SILVESTRES ATRAVÉS DE DENÚNCIA NO BLOG

Após uma denúncia anônima feita no mural de recados do Blog acerca de pássaros silvestres mantidos em cativeiro, policiais ambientais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental foram enviados à rua 1º de maio, no Alto de São Manoel, em Mossoró, para averiguar a veracidade da denúncia.


No último dia 24, véspera de Natal, a viatura CIPAM 03, comandada pelo Soldado Oliveira e composta ainda pelos Soldados Andrey e Hildo, constataram a veracidade da denúncia, onde encontraram quatro (04) aves silvestres na residência do acusado da prática de crime contra a fauna. Foram apreendidos 02 (dois) Pintassilgos, 01 (um) Periquito do Sertão e 01 (um) Canário de Velame no local da ocorrência.

O acusado foi conduzido à Delegacia de Polícia e foi autuado por manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre, crime tipificado no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), o qual prevê a pena de detenção de seis meses a um ano, e multa que varia de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por indivíduo de espécie, conforme o Decreto nº 6.514/08.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PÁSSAROS SILVESTRES SÃO APREENDIDOS EM APODI

No último dia 22, quarta-feira, após receber denúncia de populares do Município de Apodi/RN acerca de pássaros silvestres mantidos em cativeiro, o 3º Pelotão de Proteção Ambiental enviou a viatura CIPAM 03, comandada pelo Cabo Moura para averiguar a referida denúncia.

No bairro de Lagoa Seca daquele Município foi constatado no endereço do acusado a posse de nove (09) aves silvestres, sendo quatro (04) Cardeais, um (01) Papagaio, dois (02) Periquitos do Sertão, um (01) Papacu e um (01) Pintassilgo, os quais foram apreendidos.

O acusado foi conduzido à Delegacia e responderá por crime contra a fauna, tipificado no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, onde a pena prevista é de detenção de seis meses a um ano e multa.

Vender, expor à venda, exportar, adquirir, guardar, ter em cativeiro ou depósito espécimes da fauna silvestre é crime ambiental. Denuncie!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

POLÍCIA AMBIENTAL FAZ APREENSÃO DE MADEIRA NO MUNICÍPIO DE SEVERIANO MELO/RN

A viatura do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, comandada pelo Cabo Moura e composta ainda pelos Soldados Albuquerque e Bisneto, realizou uma apreensão de 500 estacas de jurema preta sem a devida documentação legal.

O fato ocorreu na Zona Rural do Município de Severiano Melo/RN, onde o acusado foi flagrado em posse das 500 estacas de jurema. Os policiais ambientais estavam em deslocamento para atender outra denúncia de carregamento de madeira ilegal quando se depararam na BR 405 com o caminhão tipo Chevrolet carregado com as referidas estacas.

O acusado foi conduzido à Delegacia do Município de Itaú, onde teve apreendido o caminhão e as madeiras, sendo autuado por crime contra a flora tipificado no artigo 46 da Lei de Crimes Ambientais, Lei nº 9.605/98, onde prevê a pena de detenção de seis meses a um ano e multa.

Para o transporte de produto e subproduto florestal de origem nativa é exigida a apresentação do Documento de Origem Florestal, o DOF, o qual acompanha, obrigatoriamente, o produto ou subproduto florestal nativo, da origem ao destino (o destino tem que constar no documento), independente do meio de transporte.

sábado, 18 de dezembro de 2010

3º PELOTÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DIVULGA ESTATÍSTICAS DE OCORRÊNCIAS ATENDIDAS DURANTE O ANO DE 2010

O 3º Pelotão de Proteção Ambiental, neste final de ano, divulga estatísticas sobre ocorrências de crimes ambientais atendidas durante o ano de 2010.

Sob o comando do 1º Tenente João José de Souza Almeida, o 3º Pelotão Ambiental, com sede na cidade de Mossoró, abrange mais de 65 municípios, desde a cidade de Alto do Rodrigues à Pau dos Ferros, e está a serviço da população desde o mês de março do corrente ano.

Nestes nove meses de funcionamento, de 27 de março a 13 de dezembro, os policiais ambientais do 3º Pelotão já atenderam 276 ocorrências envolvendo agressões ao meio ambiente, como poluição sonora, maus tratos a animais, desmatamento, entre outras.



Ocorrências envolvendo poluição sonora, crime tipificado no artigo 54 da Lei nº 9.605/98, que prevê a pena de reclusão de um a quatro anos e multa, apresentam maior incidência na região de atuação do pelotão, com cerca de 65% do número de atendimentos. 



Já a apreensão de animais silvestres, a qual constitui crime contra a fauna tipificado no artigo 29 que prevê a pena de detenção de seis meses a um ano e multa, apresenta-se em segundo lugar das ocorrências atendidas com 16% dos atendimentos; seguidas da captura de animais (9%), desmatamentos (2%), maus tratos (1%), queimadas (1%), apreensão de madeira ilegal (1%), exploração ilegal de recursos minerais ou vegetais (1%) e outras ocorrências de natureza diversa (4%).

 


Ao todo foram apreendidos 601 exemplares de pássaros silvestres, como Papagaio, Periquitos do Sertão, Canários da Terra etc. Além das apreensões, outros animais silvestres foram capturados pelos policiais ambientais enquanto flagrados em plena zona urbana, como corujas, cobras, macacos, furões etc.




Durante este ano, o 3º Pelotão Ambiental também realizou várias blitz desenvolvidas em parceria com o 2º Batalhão de Polícia Militar, tanto na cidade de Mossoró como nas adjacências, bem como participou ativamente no policiamento de grandes eventos da cidade como "Mossoró Cidade Junina" e a Festa de Santa Luzia.

O 3º Pelotão de Proteção Ambiental vem fazendo sua parte na defesa do meio ambiente e na preservação da ordem pública, proporcionando um serviço de qualidade à população assistida da região.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

POLICIAIS AMBIENTAIS COMBATEM CRIME DE POLUIÇÃO SONORA EM MOSSORÓ

Policiais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, sediado em Mossoró, apreenderam na manhã de hoje uma (01) caixa de som acoplado a um veículo tipo Celta, o qual estava produzindo ruído excessivo no centro da cidade, provocando, dessa forma, danos à saúde humana dos populares daquela localidade.

Os policiais ambientais, ao aferirem os níveis de pressão sonora no local, constataram uma média de 82,9 decibéis (dBa), nível superior ao limite permitido por Lei.

 O acusado foi conduzido à Delegacia e autuado pelo crime tipificado no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais, sendo seu aparelho de som apreendido.



Atualmente, o crime de poluição sonora constitui o crime ambiental mais praticado na cidade de Mossoró, correspondendo a 64,49% das ocorrências atendidas pelos policiais militares do 3º Pelotão de Proteção Ambiental.

Poluição sonora vai ter mais controle

Os presidentes do Ibama, Abelardo Bayma e do Inmetro, João Jornada assinaram hoje (15) , na sede do Instituto, em Brasília, um  Acordo de Cooperação Técnica para dar continuidade a implementação do Programa Silêncio e   desenvolver normas, métodos e ações que possibilitem o controle do ruído excessivo que vem interferindo na saúde e bem-estar da população.

Para o presidente do Ibama, Abelardo Bayma, a importância da efetivação deste Acordo de Cooperação Técnica  é respondido pela preocupação do Ibama com o controle da poluição sonora nas ações  desenvolvidas na implementação do Programa Silêncio que foi instituído em 1990 e  que ao longo de duas décadas alcançou importantes resultados no trabalho conjunto com o Inmetro.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

POLICIAIS AMBIENTAIS FAZEM APREENSÃO DE PELES DE ANIMAIS SILVESTRES EM CARAÚBAS

Policiais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, em Mossoró, realizaram uma fiscalização na cidade de Caraúbas durante a noite de ontem (14), onde conseguiram apreender várias peles de animais silvestres em um estabelecimento comercial daquela cidade.

Segundo o Cabo Moura, comandante da viatura CIPAM 03, ao passar em frente ao "Cumbuca Bar" percebeu a exposição de peles de animais silvestres no citado estabelecimento.

Ao todo foram apreendidas dezesseis peles de animais silvestres abatidos, sendo oito (08) de gato maracajá, três (03) de gato do mato (vermelho), um (01) gaxinim, um (01) gato caseiro, um (01) tejo e duas (02) jibóias; além da apreensão de quatro (04) pássaros silvestres, constituídos de dois (02) Galos de Campina, uma (01) Graúna e um (01) Xexéu.

O dono do estabelecimento, alegando ser colecionador de peles de animais, foi autuado por crime contra a fauna tipificado no art. 29, Inciso III, da Lei nº 9.605/98, cuja pena varia de seis meses a um ano de detenção e multa, bem como poderá culminar ainda com devida sanção administrativa pelo IBAMA.





POLICIAIS AMBIENTAIS FAZEM CAPTURA DE FURÃO E APREENDE SABIÁ EM MOSSORÓ

Policiais Militares do 3º Pelotão de Proteção Ambiental, sediado em Mossoró/RN, realizaram a captura de um furão no Centro da Cidade de Mossoró na última sexta-feira, 10.

Populares da Comunidade de Saúde, localizada próximo a Estação das Artes, acionaram a viatura da CIPAM que realizava o patrulhamento de rotina na Cidade, comunicando a presença de um furão solto no local. De imediato, a viatura CIPAM 03, comandada pelo Cabo Moura e tendo como componentes Soldado Ramon e Soldado Albuquerque, fizeram a captura do animal e o conduziram até a sede do IBAMA, onde foi solto para o seu habitat natural.

Apreensão de ave silvestre

No último domingo, 12, a viatura CIPAM 03, comandada pelo Soldado Ademir, realizou a apreensão de uma Sabiá, ave silvestre, que estava de posse de uma moradora do Bairro Ouro Negro, em Mossoró.

Os policiais receberam uma denúncia de que uma ave silvestre estaria sendo mantida em cativeiro, constituindo crime contra a fauna, tipificado no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).

A autora foi conduzida até a Delegacia, onde foi realizado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, o qual responderá criminalmente pela guarda em cativeiro de espécime da fauna silvestre, onde a pena prevista para tal crime é de detenção de seis meses a um ano, e multa.


Outras ocorrências

Ainda neste final de semana, policiais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental realizaram a prisão de um homem acusado de infringir o artigo 42 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/41). O acusado estaria em seu veículo com o som ligado no Bar Sabor da Praça, localizado no Bairro Santo Antônio, em Mossoró, o qual estava incomodando a vizinhança do local, sendo autuado por "pertubação do sossego alheio" tipificado na referida Lei.

Já no feriado municipal, no último dia 13, policiais ambientais realizaram a prisão de um homem acusado de obstar a ação fiscalizatória da viatura CIPAM 03 no Bairro Aeroporto II, em Mossoró.Comandada pelo Soldado Mário, a viatura foi acionada para atender uma ocorrência de poluição sonora, entretanto, ao chegar no local, o acusado tentou obstruir a fiscalização ambiental, diminuindo o volume do som de seu veículo. O autor do fato foi conduzido à Delegacia e lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, sendo autuado no artigo 69, da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), por obstrução à ação fiscalizatória.

3º PELOTÃO REALIZA FISCALIZAÇÃO EM GROSSOS E AREIA BRANCA

A viatura CIPAM 03, subordinada ao 3º Pelotão de Proteção Ambiental, realizou uma ação fiscalizatória nas cidades de Areia Branca e Grossos, no último dia 11 (sábado).

A operação foi feita no horário das 14h às 17h na cidade de Areia Branca, e das 18h às 21h em Grossos, recebendo o apoio das viaturas de ambas as cidades.

A fiscalização foi realizada por solicitação do Capitão Andrelino, Comandante da 4ª Companhia de Polícia Militar, em Areia Branca, o qual já algum tempo desejava realizar um trabalho de combate ao crime de poluição sonora naqueles municípios.

A prática desse crime, segundo o Capitão Andrelino, é bastante comum naquelas localidades, onde se usa costumeiramente "paredões" de som, os quais, utilizados de maneira abusiva, ultrapassam os níveis de pressão sonora permitidos em Lei, causando, consequentemente, danos à saúde humana.

O crime de poluição sonora é previsto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e prevê a pena de reclusão de um a quatro anos e multa, caso o nível do ruído ambiente ultrapasse o nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, medido em decibéis (dB).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

3º PELOTÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: A SERVIÇO DA SOCIEDADE

O 3º Pelotão de Proteção Ambiental, com sede no Município de Mossoró, é uma subunidade da Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM) e começou a funcionar no primeiro semestre deste ano.

Sob o comando do 1º Tenente João José de Souza Almeida, o 3º Pelotão da CIPAM abrange mais de 60 municípios, desde o Alto do Rodrigues ao município de Pau dos Ferros, onde em menos de um ano de atuação já realizou diversas apreensões de animais silvestres, bem como fiscalizações na cidade-sede, Mossoró, e municípios adjacentes.
 
Contando com um efetivo de cerca de 27 policiais, o 3º Pelotão de Proteção Ambiental disponibiliza diariamente uma viatura para atender ocorrências que colocam em risco a fauna e a flora da Região Oeste, além de ser responsável pela Área de Proteção Ambiental Dunas do Rosado (APA Dunas do Rosado).

Treinamento Constante

Os policiais do 3º Pelotão de Proteção Ambiental realizam treinamentos constantes para oferecer a sociedade um serviço de qualidade e especializado.

Seus policiais são capacitados e treinados para enfrentar ocorrências que provoquem agressões contra a fauna, a flora ou qualquer outra forma de macular o meio ambiente.





Dessa forma, o 3º Pelotão de Proteção Ambiental espera fornecer um serviço de qualidade e especializado para a sociedade norte-riograndense, em especial atenção à Região Oeste do Estado, área de atuação da Unidade.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

GUARDIÕES DO MEIO AMBIENTE

Companhia de polícia especializada do RN se destaca atendendo ocorrências em todo o estado

Você sabe o que significa Cipam? E Policiamento Ambiental? Ficou mais fácil, não foi? Cipam significa Companhia Independente de Policiamento Ambiental. O principal objetivo é proteger o meio ambiente e combater os crimes ambientais.Uma tarefa nada fácil. A responsabilidade começou de forma tímida: tomar conta da Unidade de Conservação Parque das Dunas. Antes, a companhia de policiamento ambiental e a de policiamento turístico eram uma só. Chamava-se Companhia de Polícia de Proteção Ambiental e Apoio Turístico (CPPAAT). Foi criada em 1997 e desmembrada em 2005. Do desmembramento, surgiu a Companhia Independente de Policiamento (Cipam) e a Companhia Independente de Policiamento Turístico (Ciptur).

Major Túlio César, que era comandante do CPPAAT em 2004, tornou-se comandante da Cipam. Na época, a companhia contava com apenas 44 policiais. De 2005 a 2010, o número saltou para 142. Hoje, a polícia ambiental do Rio Grande do Norte éconsiderada a melhor da região Nordeste. Para major Túlio, que foi o primeiro comandante da Cipam, a boa colocação da companhia se deve ao investimento em treinamento e capacitação permanente dos policiais. Na companhia, eles fazem uma série de cursos. Aprendem a fundamentar as ações na legislação ambiental, distinguir as espécies da fauna e da flora, autuar quem comete crimes ambientais. Também aprendem a levantar provas durante as operações e a elaborar relatórios, que já foram usados até pelo Ministério Público Estadual no ajuizamento de ações civis públicas contra agressores.

Para major Túlio, atual comandante do Batalhão de Policiamento de Choque, o diferencial da Cipam do RN é a qualificação. "Eu via os outros estados bem mais adiantados e não queria ficar para trás. A coisa que mais me deu satisfação foi reverter este quadro. Foi saber que a gente tirou o Rio Grande do Norte da zona de rebaixamento", diz. Com o investimento em capacitação, a companhia ampliou a área de atuação. Em 2005, era responsável apenas pela proteção da Unidade de Conservação Ambiental Parque das Dunas. Agora, é responsável por todo o estado.

Atuação ampliada no interior

Para dar uma resposta imediata às denúncias, o comando foi descentralizado. Além de Natal, os policiais ficam em Mossoró, Caicó, Parelhas e Extremoz. "Com a descentralização, regiões como a Oeste e o Seridó começaram a ter uma resposta imediata", afirma Major Túlio, o primeiro comandante da companhia.

O trabalho da Cipam também se reflete no número de denúncias que atende diariamente. A média varia entre 10 e 30 por dia. No outro lado da linha, alguém denuncia desde rinhas de galo até desmatamento em unidade de conservação. "Isso mostra a credibilidade e o espaço que a polícia ambiental conquistou tanto do ponto de vista territorial quando do ponto de vista da atuação no estado. No RN, não existe nenhum órgão que dê uma resposta tão imediata quanto a Cipam", afirma o major.

As queixas mais freqüentes, segundo ele, são extração ilegal de areia, criação de animais silvestres e poluição sonora. Como trabalham 24 horas por dia, os policiais conseguem atender a demanda.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BREVE HISTÓRICO DA CIPAM/RN



O princípio

Em 04 de setembro de 1997 a Portaria nº 013/1997 criou a Companhia de Polícia  de Proteção Ambiental e Apoio ao Turismo (CPPAAT).

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte criava por meio de um Pelotão sediado no Parque Estadual Dunas do Natal o embrião da Polícia Ambiental no Estado.

Criação da CIPAM



A Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM) foi criada oficialmente através do Decreto Estadual nº 18.058, de 07 de janeiro de 2005.

Atualmente a sede da CIPAM está localizada na Av. Alexandrino de Alencar, s/n, Tirol, Natal/RN, no Parque Estadual Dunas do Natal (antigo Bosque dos Namorados), vizinho ao IBAMA.

A CIPAM surgiu, dessa forma, como uma Unidade Especializada em Meio Ambiente da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.

Projetos Sociais

A CIPAM oferece o Projeto Guarda-mirim Ambiental oriundo da parceria entre a PMRN e o MEIOS, tendo como público-alvo jovens com idade entre 13 e 17 anos em situação de risco.

Entre as atividades desenvolvidas no Projeto Guarda-Mirim Ambiental estão a educação ambiental, reforço escolar, educação física, passeios ecológicos e mini-cursos profissionalizantes.

Há ainda o Projeto SEGURARTE, um projeto social mantido através da parceria entre a PMRN e o Professor Silvinho, tendo como público-alvo crianças carentes do Bairro Felipe Camarão, em Natal.

Entre as atividades desenvolvidas no Projeto SEGURARTE estão a educação ambiental, prática de pintura em tela e desenho artístico, oficinas de teatro, passeios ecológicos e exposições culturais.