quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: A HORA DE AGIR É AGORA

Falar de consciência ambiental não é novidade nenhuma. Mesmo assim, esse é um tema que continua e cada vez se torna mais pertinente. Não apenas pelos enormes impactos que o modo de vida da sociedade contemporânea vem causando, mas principalmente pelo perigoso destino que o andar da carruagem vem apontando.

A situação, apesar de iminentemente catastrófica, é muito simples: ou fazemos algo agora, ou nada haverá a ser feito, a não ser arcar com as consequências do tremendo descuido com a nossa casa. Nossa casa não é a residência onde moramos, nossa casa é o planeta. A ecologia vem desde os anos 70 ganhando corpo e força, e hoje, em pleno 2009, devemos ter o bom senso de admitir: tudo depende de nós. E se nada fazemos, ou fizermos, vamos acabar tendo que compreender explicitamente o sentido dessas palavras. Talvez da forma mais negativa e radical.

“O que vamos fazer?” é a grande questão. O eco dessa pergunta vem ressoando cada vez mais alto. No mundo todo vemos iniciativas ecológicas, empreendimentos ecossustentáveis e o conceito de simplicidade voluntária se espalhando e ganhando espaço. É um sinal de que estamos agindo, criando soluções, arregaçando as mangas e partindo pra ação.

Ainda assim, somando tantos e todos os esforços, nossa participação continua pequena. Não há nada de desanimador nisso. É apenas um aviso de que devemos continuar evoluindo, olhando pra frente e caminhando na direção de um desenvolvimento mais coerente com a realidade em que estamos inseridos. Estamos agora vivendo na prática o dilema de aprender a lidar conscientemente com os recursos que temos. Não podemos mais deixar para amanhã o debate sobre o que vamos fazer com os resíduos. Muito menos esquecer de que tudo deve ser aproveitado, reciclado, transformado, reorganizado em direção da vida, na contramão do desperdício.

Os consumidores brasileiros já não são os mesmos de anos atrás. Somos agora uma geração mais consciente, e também mais ciente da responsabilidade de cada um de nós nesse processo de renovação global. Pesquisas realizadas por institutos ambientais apontam que o perfil do brasileiro atual é de um cidadão disposto a se colocar mais e mais do lado das empresas que defendem o meio ambiente.

À medida que a ignorância vai perdendo força, a informação vai circulando e atraindo novos colaboradores para este movimento coletivo de conscientização ambiental. Quando perguntados sobre o que é indispensável para uma empresa ser vista como uma organização que respeita o consumidor, a responsabilidade social recebe destaque, sendo até mais valorizada que o item preço.

Quando questionados sobre as mudanças climáticas, as pesquisas indicam que os brasileiros estão mais comprometidos, otimistas, e até preocupados, que a média global. Correndo junto com a Índia e o México, o Brasil apresenta elevados índices de consciência ambiental, superando países supostamente mais desenvolvidos, como França, Estados Unidos e Alemanha.

E se colocados diante da pergunta sobre qual a prioridade para o Brasil, crescer economicamente ou cuidar do ambiente, a nação verde-amarela não vacila e afirma em maioria que o ambiente é a grande prioridade do momento. O aquecimento global é outro tema recorrente, e as pesquisas mostram que os brasileiros também estão muito preocupados com o assunto.

O resumo da ópera é o seguinte: cada vez mais os brasileiros tomam conhecimento do seu papel enquanto agentes de conscientização e responsabilidade ambiental, optando decididamente pelos produtos de empresas comprometidas com o meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. Um quadro que promete melhorar ainda mais, conforme cada um de nós desperta para a urgência do agora.

Conscientizando e educando, preservando e economizando. É assim que vamos dando os passos na direção de um futuro melhor para todos nós.

FONTE: Viva Viver

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