Da ANDA, publicada em 15 de julho de 2011.
O Ibama está buscando propriedades rurais em todo o estado do Rio Grande do Norte para realizar solturas de animais silvestres. A maior parte dos animais a serem soltos é de aves (80%), seguidos de répteis (15%) e mamíferos (5%), quase todos apreendidos em operações de fiscalização do órgão. As áreas precisam ter boa cobertura vegetal como matas e bosques e seus proprietários devem comprometer-se a não permitir caça, captura ou molestamento dos animais soltos em seus domínios.
O Ibama está buscando propriedades rurais em todo o estado do Rio Grande do Norte para realizar solturas de animais silvestres. A maior parte dos animais a serem soltos é de aves (80%), seguidos de répteis (15%) e mamíferos (5%), quase todos apreendidos em operações de fiscalização do órgão. As áreas precisam ter boa cobertura vegetal como matas e bosques e seus proprietários devem comprometer-se a não permitir caça, captura ou molestamento dos animais soltos em seus domínios.
O cadastramento das áreas de soltura é o primeiro passo da campanha “Pacto pela Fauna”, que será lançado ainda neste semestre no RN. A idéia é agregar representantes de toda a sociedade potiguar – entidades, empresas, imprensa e cidadãos – para combater a captura, o comércio e a manutenção de animais silvestres em cativeiro. O motivador da campanha é a alta taxa de apreensão de animais silvestres, que está atingindo números semelhantes aos de SP – cerca de 4 mil por ano. A diferença é que SP possui mais de 40 milhões de habitantes e o RN pouco mais de 3 milhões, o que aponta para um índice 10 vezes superior aos dos paulistas.
“Sabemos que o hábito de ter um animal silvestre em casa é cultural, mas isso tem que mudar”, justifica o superintendente do Ibama no RN, Alvamar Costa de Queiroz. “Mais do que um crime, manter animais silvestres presos é prejudicar todo o meio ambiente e, consequentemente toda a sociedade. Afinal, quem melhor planta árvores e cuida da natureza são os animais”, explica. Segundo ele, o RN sofre intensos processos de desertificação e a manutenção de animais poderia ajudar a minimizar esse quadro.
Outro aspecto pouco percebido pela sociedade é que por trás de um simples passarinho ou papagaio em gaiola existe uma rede de ilegalidades. Assim, o cidadão comum seria o principal financiador do tráfico de animais, pois cada vez que compra um animal está pagando para o traficante retirar mais animais das matas. Dentro dessas rede operam também os biopiratas, que capturam animais com princípios ativos (“venenos”) para utilização nas indústrias químicas ou farmacêuticas. Neste caso, o crime acaba afetando também a ciência e a economia brasileiras, que perdem oportunidades de descobrir novos substâncias ou medicamentos.
Quem tiver interesse em cadastrar fazendas ou granjas para a soltura de animais deve enviar um e-mail para ascom.rn@ibama.gov.br. Na mensagem deve citar nome completo, telefone, endereço da propriedade e declarar o interesse em receber animais para soltura. Fotos digitais da propriedade em baixa resolução podem ser anexadas. Após o recebimento da mensagem o Ibama entrará em contato para maiores esclarecimentos. O cadastramento é gratuito. Ao final do processo, proprietários e funcionários das áreas escolhidas vão receber treinamento no Ibama sobre as práticas corretas de conservação de fauna e da flora.
crime ambiental maior que cria passarinho o que terceiro melo faz em apodi cercou o rio e tirando a areia para vende ,mais e um empresario voces não olha isso. mais um criador de passaros e visto ,um caçador que mata um avuete para da comida a familha e preso. isso e um vergonha
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